Uma decisão do Ministro do Interior do Egito (país de maioria muçulmana) proibiu que cristãos coptas viajassem como peregrinos à Palestina. Um apelo contra essa decisão foi indeferido por uma Corte Superior. Em média 5.000 coptas visitam anualmente lugares sagrados cristãos na Palestina. Discriminados, expulsos de suas terras, forçados a emigrar, os 6 milhões de membros da Igreja Copta têm resistido por 1.300 anos, sendo a maior minoria cristã em um país muçulmano, com 6 milhões de membros, liderados pelo Papa Shenoudra I.
A Igreja Copta, herdeira da antiga Sé de Alexandria, juntamente com suas co-irmãs da Etiópia e da Eritreia, integram a família de Igrejas Orientas Pré- Calcedônias (jacobitas) autocéfalas, juntamente com as Igrejas Siriana, Armênia e Malenkar (Índia), com quem a Comunhão Anglicana mantém uma de suas comissões bi-laterais permanentes de diálogos.
Advogados e ativistas de Direitos Humanos estão mobilizando protestos contra essa decisão arbitrária do governo egípcio.
Fonte: www.anglican-mainstream.net