sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Série "Gigantes de Deus": Jonh Stott

Um vídeo com a história resumida de Jonh Stott, cuja obra homônima inspirou o título desse blog. 



Um time, 11 judeus

Essa foi uma reportagem do Diário de Pernambuco. Posto pelo valor histórico.



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quem são os Mormons

Documentário da Rede Bandeirante sobre o mormonismo. 


 Vá clicando nos vídeos e vá assistindo. Para assistir direto no youtube é só clicar no ícone que está em cada vídeo. 

Lembrem-se de que esse documentário não tem cunho apologético, ou seja, o intuito da emissora e o viés que o jornalista (agnóstico) segue é pura e exclusivamente informativo. Publiquei pra que o leitor tire suas próprias conclusões, não obstante ser notória minha posição a respeito desse grupo religioso.







  



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mujica vai à igreja por Chávez

http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=d85cac6c-c358-40ae-8113-ab905444eed8



A precária saúde do presidente venezuelano Hugo Chávez conseguiu na quinta-feira (13) o que muitos uruguaios consideram um milagre: levar o presidente de seu país, José Mujica, ateu convicto, à missa para pedir a recuperação do líder caribenho.
Perante o olhar atento da imprensa do país sul-americano, considerado o mais laico do continente e onde a separação entre Igreja e Estado é cumprida com todo rigor, o veterano Mujica, um ex-guerrilheiro de 77 anos pouco dado a cerimônias e protocolos, se apresentou na igreja dos Franciscanos Conventuais de Montevidéu para acompanhar as orações pela saúde de Chávez.
O templo estava lotado e junto aos paroquianos frequentes surpreendeu também a presença da esposa de Mujica, a senadora Lucía Topolansky, e dos ministros das Relações Exteriores, Luis Almagro, e do Trabalho, Eduardo Brenta.
Mujica acompanhou a cerimônia atentamente do primeiro banco junto com o embaixador venezuelano no Uruguai, Julio Chirinos, e chegou até mesmo a benzer-se enquanto o padre oficiava a missa.
"Estou ficando velho e não sei se estou me aproximando de Deus ou não. Não sou crente. Dentro do meu coração ainda não posso ou não sei crer. Mas eu sei que Chávez acredita. Não encontrei outra opção que fazer uma coisa destas para praticar um pouco de solidariedade em um momento difícil para ele", se justificou na saída da cerimônia.
Mujica, que esteve 14 anos na prisão, a maioria durante a ditadura (1973-1985) por sua militância, indicou que, assim que os médicos lhe derem sinal verde, tem intenção de ir a Cuba, onde Chávez está se recuperando de uma operação, para visitá-lo "e dar-lhe um abraço".
O governante venezuelano foi operado na terça-feira em Havana após sofrer uma recaída no câncer que foi diagnosticado em julho de 2011 e pelo qual já foi operado em três ocasiões anteriores. Na quinta-feira o Governo de Caracas informou que o ex-militar e presidente da Venezuela desde 1999 sofreu complicações na intervenção, mas se recupera bem e seus sinais vitais estão normais.

O que é apologia?


Por Guilherme Parizio


A palavra apologia quer dizer defesa. No sentido religioso, mais especificamente cristão, seria defender a fé.
Como o termo "fé" é muito vago, muitos tem dado a ela os mais variados sentidos: defender o depósito de fé que foi dado aos santos (no entendimento católico romano as verdades escriturísticas  bem como a "sagrada tradição"), a doutrina basilar da justificação pela fé (a tradição reformada faz dessa doutrina a pedra de toque do cristianismo ortodoxo), a crença no batismo no (ou com) Espírito Santo (os pentecostais não colocam esse ponto como necessário a salvação, porém combatem veementemente quem afirma que essa não seria uma "segunda obra da graça"). Aqui não discutiremos nenhum desses pontos, pelo menos de forma prioritária. Há uma infinidade de sites, blogs e comunidades que tratam dessas temáticas (para vantagem nossa, diga-se de passagem). O que pretendemos aqui é abordar um tema sem o qual nenhum outro faria o menor sentido, sem o qual a própria religião perderia a razão de ser, e o cristianismo seria qualquer coisa menos uma proposta de reconciliação, pelo simples motivo de que não haveria nada com o que nos reconciliar. A proposta aqui é, na falta de outro termo melhor, "demonstrar a existência de Deus".
Não é um tema modesto. Não pretendo também descobrir novas verdades. Na verdade, humildemente confesso que só posso abordar um tema dessa envergadura por que outros já o fizeram no passado. Homens que nos deixaram um legado de fé no ser supremo que influenciaram gerações e que nos ajudam a enunciar de forma racional o que acreditamos.
Independente de nossas peculiaridades acredito realmente que o que está em jogo hoje não é a crença em particular, mas a fé em geral, não o ato de crer, já que não há quem possa duvidar dessa verdade insofismável: a de que o ser humano pode crer. O que está em jogo é a validade do ato de fé, não só no seu aspecto psicológico e gnosiológico (a fé seria uma ilusão, Deus não passaria de uma projeção da mente, logo, suas afirmações não se sustentariam a uma análise racional, contudo seria um lenitivo e uma forma do homem expressar seus desejos mais profundos), mas no social, inclusive. Os atuais negadores de Deus estão concentrando esforços para criar um clima totalmente desfavorável a prática da religião, haja vista o teor dos livros que essas pessoas tem escrito nos últimos anos. O estado ideal seria não só laico, mas desprovido de qualquer manifestação religiosa. Gostaria de debater esse assunto, e saber onde o cristianismo poderia ser afetado por essa onda ateística que varre não só o mundo acadêmico, mas as pessoas da rua. E ainda, o que nós como igreja podemos fazer para minimizar as baixas e alcançar tantas pessoas perturbadas e sem esperança, deixando de lado questões menores, conscientes, claro, de que há aqui todo um contexto escatológico.
Nos próximos tópicos iremos tentar mostrar alguns postulados bíblicos da fé no criador. Em seguida pretendemos mostrar opiniões de filósofos a respeito de Deus (tópicos especiais serão dedicados a Santo Anselmo e suas provas da existência de Deus e a Santo Tomás de Aquino e suas cinco vias de acesso a Deus). Contamos com a colaboração de todos, sejam com opiniões, críticas e sugestões. Intercedam por esse projeto.

O ateu pode ser ético?


Por Guilherme Parizio 

O debate em torno da questão fundamental da existência ou não de um Ser superior, regente do universo parece que está longe de acabar. O ateísmo é, a meu ver, um fator que afeta a cosmovisão de todo e qualquer indivíduo no quesito ética e moralidade. A sociedade pode prescindir da ideia de Deus sem com isso comprometer sua existência? O caos verificado em todos o setores da sociedade atualmente não será decorrente dessa falta de esperança em um mundo extratemporal regido por um Ser moralmente capacitado? 
Nunca houve uma civilização eminentemente ateia  Um mundo totalmente secularizado é algo novo na história humana. Não será o caso de concordarmos com a velha máxima "Se Deus não existe, tudo é permitido?” Opine.

domingo, 2 de setembro de 2012

Morre aos 92 anos o reverendo Moon, da Igreja da Unificação

SEUL, 2 Set (Reuters) - O fundador e líder da Igreja da Unificação, com milhões de seguidores em todo o mundo, Sun Myung Moon, morreu cerca de Seul neste domingo (segunda-feira na Coreia do Sul), informaram autoridades da igreja.



O reverendo Moon tinha 92 anos e sofria de complicações decorrentes de uma pneumonia, disseram as autoridades



Ele teve uma vida pública ativa até recentemente. Em março ele realizou um casamento coletivo para 2,5 mil pessoas e liderou um serviço religioso para mais de 15 mil pessoas em julho.



O reverendo Moon já havia deixado o comando diário da operações da igreja, que tem a sua sede em Seul, para um de seus filhos, e a gerência do Tongil Group, com atividades nas áreas de construção, resorts, agências de viagens e um jornal, para um outro filho.




Fonte: REUTERS BRASIL

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Segundo Filho de Deus: Em novo filme de Renato Aragão, Jesus fracassou e Didi irá substitui-lo em “contos bíblicos”

O humorista Renato Aragão, famoso pelo personagem Didi dos Trapalhões, vai estrelar um filme no qual viverá um suposto “filho de Deus”, enviado para cumprir a missão na qual Jesus teria falhado.



- Como Jesus veio à Terra e não conseguiu cumprir a sua missão, porque os homens não deixaram, Deus resolve mandar um segundo filho. Aí, sim, Ele cumpre a missão – explica Aragão sobre o roteiro do filme, segundo o site Padom.



A polêmica produção, intitulada “O Segundo Filho de Deus”, está sendo anunciada como tendo seu enredo será baseado em “contos bíblicos”, para contar a estória de que Jesus não cumpriu sua missão na terra, e por isso Deus envia o seu segundo filho para concluí-la.



Orçado em 8,1 milhões de reais, o filme será dirigido por Paulo Aragão, e será o 49º filme da carreira do comediante, que é também escritor, diretor e produtor.



Como escritor, Renato Aragão escreveu recentemente seu primeiro romance “Amizade Sem Fim”. Com claras alusões ao espiritismo, o livro conta história do jovem empresário Ely, que abre a mão de sua fortuna para empreender uma busca interior, recorrendo à regressão hipnótica, através da qual acaba descobrindo que numa de suas vidas passadas, foi amigo íntimo de Jesus Cristo.



- Até pensei em fazer regressão para escrever sobre o assunto com mais consciência, mas ficou só na vontade. No final das contas, pensei: ‘Ah, não vou entrar nessa não! – disse Renato sobre o livro.

Fonte: Gnotícias http://noticias.gospelmais.com.br/segundo-filho-deus-filme-didi-jesus-41938.html

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Radio Universitária, que delícia de greve!



Há males que vem para bem. Quem diria que a fatídica greve da UFPE iria proporcionar aos amantes da boa música erudita um deleite permanente. E não é que a RÁDIO UNIVERSITÁRIA FM está transmitindo 24 horas por dia somente música clássica? Já ouvi cantatas, missas, motetos e fugas de Bach, oratórios de Haendel, concertos de Vivaldi e Mozart, madrigais, etc. Não quero entrar aqui no mérito da questão de se os funcionários tem ou não razão de cruzarem os braços, até porque a questão se refere somente aos jornalistas e apresentadores. O que chama a atenção é que essa experiência tão inusitada e inesperada resultou em mais uma alternativa para todos aqueles que, como eu, apreciam esse tipo de música, tão pouco divulgada em nosso país. Não seria a hora de se ter uma rádio em pernambuco nesses moldes, mais ou menos parecida com a rádio MEC? Torço para que essa greve acabe logo, pois sinto muita falta da programação, principalmente o da TV. Porém, ao mesmo tempo, sei que quando tudo se normalizar irei sofrer com a falta de alternativas para desfrutar da boa música em FM. Seja como for estou aproveitando.


                           

Meu companheiro de todas as noites pela RADIO UNIVERSITÁRIA 
   (ao menos por enquanto)

domingo, 17 de junho de 2012

Zeitgeist refutado em 7 minutos!

Assistam com atenção e tirem suas conclusões.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Programa especial A Paixão de Cristo com o Bispo Alexandre Ximenes

No próximo sabado, dia 07, o bispo Alexandre Ximenes estará participando do programa especial "A Paixão de Cristo" transmitido pela Rede Globo às 8:00 da manhã.

domingo, 18 de março de 2012

Brasileiras são libertadas após sequestro no Egito




Contando os minutos para rever sua filha sequestrada neste domingo no Egito, o pastor Dejair Batista Silvério, 60 anos, confirmou por volta das 20h30 (horário de Brasília) ao Terra que Sara Lima Silvério, 18 anos, e a amiga Zélia Magalhães de Mello, 45 anos, foram libertadas. No horário, Silvério disse que faltava cinco minutos para a filha chegar no hotel onde estão hospedados os turistas brasileiros.



"Ela está para chegar, dentro de cinco minutos está para chegar no hotel. Está tudo bem com ela, não foi maltratada. Estou muito contente, não queria passar esta noite sem minha filha e sem a Zélia", disse Silvério, que está no Egito em visita de membros da Igreja Evangélica Avivamento da Fé a locais sagrados.



"Estamos em uma caravana, e Deus não negou fogo onde operou tantos milagres no passado", comemorou. Segundo Silvério, foi um guia turístico que lhe garantiu a liberdade das brasileiras. "Conseguimos falar com o guia egípcio que estava com ela (Sara). O celular dele pegou sinal, e pude falar com a minha filha. Estava tão emocionado que não perguntei nada."



O pastor não soube responder se houve um pedido de resgate. "Quem libertou elas foi a polícia egípcia. Os sequestradores devem ter um propósito que não sabemos qual é", afirmou, antes de elogiar a atuação do Itamaraty no caso. "O governo brasileiro foi maravilhoso. A embaixada agiu, entraram em contato comigo em várias oportunidades e vão voltar a falar porque querem conversar com elas. Tivemos toda a assistência possível", sustentou.



Silvério descreveu a abordagem do ônibus em que estava com a filha pelos sequestradores, supostamente beduínos. "Vínhamos do Mar Vermelho, eles apareceram em dois carros, picapes com metralhadoras e fuzis. Atiraram para o ônibus parar e entraram no ônibus, em uma ação muito rápida. Pegaram minha filha e a Zélia e as levaram para fora. Pensamos que iriam metralhar o ônibus, mas não fizeram isso nem roubaram nada", disse.



Terceiro caso em um mês e meio

O sequestro aconteceu no sul da Península do Sinai, no leste do Egito. O grupo de brasileiros havia visitado o mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai. O porta-voz da coalizão de tribos do Sul do Sinai, Yuma Salim Barakat, disse que os xeques tribais se deslocaram ao local do sequestro imediatamente após serem informados sobre o fato. Ele afirmou que as tribos rejeitam este tipo de sequestros de turistas, que afetam a vida dos moradores da região.



Este é o terceiro episódio com essas características registrado no Sinai em apenas um mês e meio. Tribos beduínas retiveram em fevereiro três turistas sul-coreanos e outros dois turistas americanos. Nos dois casos, os sequestros duraram apenas algumas horas e foram concluídos depois que os beduínos exigiram a libertação de companheiros detidos por delitos como assalto a banco e tráfico de ópio.



A Península do Sinai, desmilitarizada por causa dos acordos de paz de Camp David entre Israel e Egito (1978), se transformou em um dos principais pólos de atração turística no Egito, graças principalmente ao encantamento de sua costa e a centros históricos religiosos como o mosteiro de Santa Catarina.


Com informações da Agência Efe.

Fonte: Terra/Jornal do Brasil


domingo, 11 de março de 2012

Polícia do Rio investiga pastor-celebridade por denúncias de estupro, tortura e ameaça de morte

Com bom trânsito entre políticos, artistas e ONGs, o pastor Marcos é agora acusado de abuso sexual, tortura de crianças e conivência com a bandidagem que ele diz “curar”, conforme revela reportagem de VEJA desta semana 

Na última década, o pastor carioca Marcos Pereira, 55 anos, conquistou respeito em rodas que mesclam políticos, desembargadores, artistas e uma vasta turma egressa de ONGs. Entre os que já o viram em cima de um púlpito gesticulando com um de seus Rolex em punho e desejando “rajadas de glória” à plateia, estão o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a produtora Marlene Mattos e o ex-pagodeiro Waguinho, que, mesmo sem se eleger, alcançou 1,3 milhão de votos na última disputa para o Senado tendo o pastor Marcos como cabo eleitoral. Alçado à condição de religioso-celebridade, Marcos extrapolou, e muito, as fronteiras de sua igreja, a pentecostal Assembleia de Deus dos Últimos Dias, com sede no Rio e filiais no Paraná e no Maranhão. Desde 2004 — depois de pôr fim a uma sangrenta rebelião em um presídio do Rio, a pedido do então secretário de Segurança, Anthony Garotinho —, ele passou a ser visto como o mais habilidoso apaziguador de conflitos liderados pela bandidagem, com um currículo que, segundo o próprio, inclui o resgate de centenas do tráfico. Tem feito esse trabalho no Brasil inteiro e já foi várias vezes aos Estados Unidos, onde quer erguer um templo, para falar da experiência. Pois por trás dessa fachada, ao que tudo indica, se esconde um enredo de atrocidades que não deixa pedra sobre pedra da imagem de bom religioso do pastor.



Em um recém-instaurado inquérito, cujo número é 902-00048/2012 e que está em poder da Delegacia de Combate às Drogas do Rio, ele é acusado de encenações de cura pela fé, estupro, tortura de crianças e relações criminosas com os marginais aos quais esbravejava promessas de “salvação do demônio”. VEJA teve acesso a trechos da investigação, um conjunto de relatos de gente que diz ter sido vítima ou testemunha da perversidade do pastor. Um de seus homens de confiança durante mais de seis anos, longe da igreja há dois, traz à luz uma história escabrosa, que dá a dimensão de como o pastor se enfronhou no mundo do crime. Essa testemunha sustenta, por exemplo, que Marcos ficou claramente do lado dos bandidos que engendraram a mais sangrenta onda de terror no Rio, em 2006. Depois dos ataques, reuniu seu séquito mais íntimo em uma churrascaria. “Ele queria que os bandidos tivessem até explodido a Ponte Rio-Niterói. O objetivo era aparecer depois como o intermediário salvador”, conta o ex-fiel. A trama piora na voz de outra testemunha, que situa o pastor como braço operacional da selvageria. “Marcos foi ao presídio de bangu 1 e saiu de lá com um recado dos chefões do tráfico para que suas quadrilhas dessem sequência à carnificina”, rememora. Como sabe disso? “O pastor me encarregou de repassar a ordem nas favelas. E foi o que eu fiz.”



A polícia já colheu uma dezena de depoimentos, e muitas das histórias se repetem nos mínimos detalhes. A investigação começou há duas semanas, depois que o coordenador da ONG Afro- Reggae, José Junior, 43 anos, veio a público denunciar que o pastor tinha um plano para matá-lo. A informação vinha de integrantes da própria igreja. “Trata-se de um psicopata”, dispara Junior, que hoje tem a seu lado na ONG um antigo braço direito de Marcos, o pastor Rogério Ribeiro de Menezes, 39 anos. Afastado do templo de Marcos desde 2008, ele fala pela primeira vez sobre os dezessete anos que viveu sob suas asas. Tomou a decisão depois de ter sido ameaçado de morte três vezes — na última, os traficantes de uma favela esfregaram um fuzil contra seu rosto e pronunciaram o nome Marcos.



Seu depoimento ajuda a elucidar o que tanto unia o pastor aos traficantes que ele dizia “curar”, e certamente não era a fé. Não raro, Marcos lhe pedia que escondesse mochilas cheias de dinheiro em sua casa. Contou duas vezes a coleção de notas. “Numa delas, havia 200 000 reais. Na outra, 400 000 reais”, lembra Rogério. Detalhe: traziam resquícios de cocaína e crack. Segundo Rogério, o pastor cobrava até 20 000 reais para pregar nas favelas, o que os traficantes pagavam de bom grado, já que assim mantinham sua base assistencialista. Três deles chegaram a ser presos em propriedades da igreja do pastor, no Rio e no Paraná, mas a polícia nunca comprovou que estavam ali com a conivência do religioso. Todos pagaram uma taxa equivalente a 10% de tudo o que haviam acumulado no crime.



Em seu templo, o fundador é tão reverenciado quanto temido. Até hoje, manteve todos em silêncio à base de benesses e ameaças. Duas mulheres contam como a igreja se tornou um show de horrores no qual lhes cabia o papel de vítimas do pastor. Ambas dizem que foram violentadas sexualmente por ele diversas vezes. À polícia, uma das moças afirma ainda que Marcos obrigava as fiéis de sua preferência a manter relações sexuais com outros homens, em orgias das quais também participava. “Depois, mandava a gente confessar tudo com outro pastor, sem revelar nomes, é claro”, ela conta. Constam ainda do inquérito denúncias de crueldades contra crianças que o pastor mantinha sob sua guarda, em geral abandonadas pelos pais. Uma delas, de 7 anos, teria pago caro por testemunhar, casualmente, as peripécias sexuais do religioso. Ao se dar conta, o pastor agarrou-a pelos cabelos e lançou-lhe a cabeça no vaso sanitário, segundo um dos relatos à polícia.



Ex-garçom, o pastor Marcos é casado e tem dois filhos que já seguem seus passos no mundo da fé. Convertido em 1989, fundou sua igreja dois anos depois e constituiu ali um reinado de trevas. Proíbe refrigerante, rádio, televisão (apesar de ter um telão em seu gabinete) e remédios, já que a igreja se encarrega da cura (aos que pagarem uma taxa extra via boleto bancário, distribuído durante a pregação). Os cultos, que juntam até 15 000 pessoas, são barulhentos e teatrais — literalmente, segundo narra um ex-assessor do pastor, que ajudava a armar o show: “Ele dava dinheiro a viciados para comprarem droga, filmava a turma em degradação e depois levava para a igreja, como se os estivesse salvando”. Na última segunda- feira, um rapaz adentrou a Assembleia de Deus dos Últimos Dias de muletas, que usava desde um acidente que lhe machucara o fêmur. Depois das orações do pastor Marcos, caminhou em frente aos fiéis dizendo-se curado. Findo o culto, subiu na mesma moto que havia conduzido na viagem de ida à igreja e foi embora.

Fonte: Veja online


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados

                             BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL



Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.




Curtir o Pedro Bial

E sentir tanta alegria

É sinal de que você

O mau-gosto aprecia

Dá valor ao que é banal

É preguiçoso mental

E adora baixaria.



Há muito tempo não vejo

Um programa tão 'fuleiro'

Produzido pela Globo

Visando Ibope e dinheiro

Que além de alienar

Vai por certo atrofiar

A mente do brasileiro.



Me refiro ao brasileiro

Que está em formação

E precisa evoluir

Através da Educação

Mas se torna um refém

Iletrado, 'zé-ninguém'

Um escravo da ilusão.



Em frente à televisão

Longe da realidade

Onde a bobagem fervilha

Não sabendo essa gente

Desprovida e inocente

Desta enorme 'armadilha'.



Cuidado, Pedro Bial

Chega de esculhambação

Respeite o trabalhador

Dessa sofrida Nação

Deixe de chamar de heróis

Essas girls e esses boys

Que têm cara de bundão.



O seu pai e a sua mãe,

Querido Pedro Bial,

São verdadeiros heróis

E merecem nosso aval

Pois tiveram que lutar

Pra manter e te educar

Com esforço especial.



Muitos já se sentem mal

Com seu discurso vazio.

Pessoas inteligentes

Se enchem de calafrio

Porque quando você fala

A sua palavra é bala

A ferir o nosso brio.



Um país como Brasil

Carente de educação

Precisa de gente grande

Para dar boa lição

Mas você na rede Globo

Faz esse papel de bobo

Enganando a Nação.



Respeite, Pedro Bienal

Nosso povo brasileiro

Que acorda de madrugada

E trabalha o dia inteiro

Da muito duro, anda rouco

Paga impostos, ganha pouco:

Povo HERÓI, povo guerreiro.



Enquanto a sociedade

Neste momento atual

Se preocupa com a crise

Econômica e social



Você precisa entender

Que queremos aprender

Algo sério - não banal.



Esse programa da Globo

Vem nos mostrar sem engano

Que tudo que ali ocorre

Parece um zoológico humano

Onde impera a esperteza

A malandragem, a baixeza:

Um cenário sub-humano.



A moral e a inteligência

Não são mais valorizadas.

Os "heróis" protagonizam

Um mundo de palhaçadas

Sem critério e sem ética

Em que vaidade e estética

São muito mais que louvadas.



Não se vê força poética

Nem projeto educativo.

Um mar de vulgaridade

Já tornou-se imperativo.

O que se vê realmente

É um programa deprimente

Sem nenhum objetivo.



Talvez haja objetivo

"professor", Pedro Bial

O que vocês tão querendo

É injetar o banal

Deseducando o Brasil

Nesse Big Brother vil

De lavagem cerebral.



Isso é um desserviço

Mal exemplo à juventude

Que precisa de esperança

Educação e atitude

Porém a mediocridade

Unida à banalidade

Faz com que ninguém estude.



É grande o constrangimento

De pessoas confinadas

Num espaço luxuoso

Curtindo todas baladas:

Corpos "belos" na piscina

A gastar adrenalina:

Nesse mar de palhaçadas.



Se a intenção da Globo

É de nos "emburrecer"

Deixando o povo demente

Refém do seu poder:

Pois saiba que a exceção

(Amantes da educação)

Vai contestar a valer.



A você, Pedro Bial

Um mercador da ilusão

Junto a poderosa Globo

Que conduz nossa Nação

Eu lhe peço esse favor:

Reflita no seu labor

E escute seu coração.



E vocês caros irmãos

Que estão nessa cegueira

Não façam mais ligações

Apoiando essa besteira.

Não deem sua grana à Globo

Isso é papel de bobo:

Fujam dessa baboseira.



E quando chegar ao fim

Desse Big Brother vil

Que em nada contribui

Para o povo varonil

Ninguém vai sentir saudade:

Quem lucra é a sociedade

Do nosso querido Brasil.



E saiba, caro leitor

Que nós somos os culpados



Porque sai do nosso bolso

Esses milhões desejados

Que são ligações diárias

Bastante desnecessárias

Pra esses desocupados.



A loja do BBB

Vendendo só porcaria

Enganando muita gente

Que logo se contagia

Com tanta futilidade

Um mar de vulgaridade

Que nunca terá valia.



Chega de vulgaridade

E apelo sexual.

Não somos só futebol,

baixaria e carnaval.

Queremos Educação

E também evolução

No mundo espiritual.



Cadê a cidadania

Dos nossos educadores

Dos alunos, dos políticos

Poetas, trabalhadores?

Seremos sempre enganados

e vamos ficar calados

diante de enganadores?



Barreto termina assim

Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco

Reaja à força do mal.

Eleve o seu coração

Tomando uma decisão

Ou então: siga, animal.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Na Rússia comemora-se o Natal de Cristo


Os ortodoxos crentes da Rússia comemoraram uma das mais importantes festas do ano eclesiástico – o triunfo do Natal de Cristo. As igrejas ortodoxas da Rússia, Sérvia, Geórgia e de Jerusalém, assim como a igreja do Santo Monte de Athos festejam o nascimento do Deus-Menino de acordo com o calendário antigo, – o calendário Juliano, – na noite de 6 para 7 de janeiro, isto é, duas semanas mais tarde do que os adeptos do ramo ocidental do cristianismo. O arcipreste Serguei Zvonariov, representante do Patriarcado de Moscou, está convencido de que isso encerra um sentido sacro especial.



A Igreja Ortodoxa Russa continua fiel ao Calendário Juliano, pois a igreja antiga e os primeiros cristãos utilizaram durante muitos séculos precisamente este calendário. Esta vida eclesiástica entrelaçava-se de forma mais estreita com as tradições eclesiásticas e com o próprio espírito de festejo de diversos eventos solenes da Igreja Russa. Por isso, para a nossa igreja é muito importante preservar as tradições do Calendário Juliano, pois outrora era precisamente este o calendário de todo o mundo civilizado.



A festa de Natal, esperada com impaciência tanto por adultos, como por crianças, é precedida por chamado sochelnik, isto é, Véspera do Natal. É tempo de jejum especial e de orações, – prossegue o sacerdote ortodoxo.



A palavra russa sochelnik vem de sochivo, – isto é, prato ritual feito de grãos cozidos de trigo ou de arroz. Via de regra, este prato é feito nos dias de recordação dos mártires ou cristãos falecidos. O fato de que o sochivo é servido na véspera do Natal é perfeitamente natural, pois o Cristo nasceu e chegou a esta terra para morrer na cruz, sofrendo tormentos e suplícios e para salvar desta maneira o gênero humano do pecado da maldição e da morte. E este prato especial faz lembrar a todos os cristãos o que é que o Cristo-Deus tinha feito na Terra.



É habito decorar nos dias de Natal a casa com ramos de abeto e fazer numerosos pratos gostosos, pois o longo jejum eclesiástico termina juntamente com a festa de vinda do Deus-Homem à luz. A propósito, a mesa de Natal é decorada de uma maneira especial. Debaixo da toalha de mesa põe-se um pouco de feno ou de palha – é uma recordação da manjedoura do pequeno Jesus.



Quanto ao próprio Natal, os crentes preferem festejá-lo nos templos. O Patriarca de Moscou e de toda a Rússia Kirill celebrou na noite de 6 para 7 de janeiro a missa festiva na catedral principal do país – o templo do Cristo Salvador, em Moscou. Como é de praxe, a esta missa assistiram milhares de pessoas.



Na Rússia, onde a ortodoxia cristã tem o maior número de adeptos, o Natal é comemorado habitualmente num ambiente familiar e tranqüilo, no lar. Em compensação, a seguir vem uma época de divertimentos alegres, uma parte da qual corresponde a férias de Natal. Uma lenda antiga reza que a partir do momento em que a Estrela de Belém, – o prenúncio do nascimento do menino Jesus, – brilhou sobre o mundo, começa a época de dias santos, chamados “sviatki”. Na Rússia Antiga os crentes não somente vestiam nestes dias trajes mais incomuns e visitavam um a outro, mas também pensavam em desejos para o futuro e praticavam ritos mágicos e adivinhações. Algumas destas tradições chegaram aos nossos dias. Mas a Igreja Russa adverte tradicionalmente que um ortodoxo não deve entregar-se à alegria demasiada nos dias de “sviatki” e praticar os cultos pagãos. “Sviatki” são, em primeiro lugar, uma época de boas ações e de vida cristã, – diz o padre Serguei.



Existem numerosas tradições populares de interpretação desta festa. Por exemplo, está viva até hoje a tradição de glorificar o Crista no contexto dos festejos do Natal, existem hinos do Natal. São ritos que nós apoiamos, pois eles revelam o sentido da festa. Todas as demais tradições, existentes no seio do povo, não têm nada a ver com o cristianismo e estão arraigadas no paganismo. Os crentes devem renunciar a estas tradições. Os crentes devem dedicar os “Sviatki”, isto é, Dias Santos, a orações, à santidade e a boas ações.



O sacerdote ortodoxo assevera que para tornar a época de Sviatki realmente santa é preciso adotar uma atitude realmente cristã em relação a todos os necessitados e desafortunados e o cuidar não somente dos parentes e próximos mas também de pessoas desconhecidas. O padre fez lembrar que a época de “Sviatki” prolonga-se por doze dias, até a festa do Batismo do Cristo, que a Igreja Russa comemora a 19 de janeiro.

Fonte: Voz da Russia


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jerusalém: cristãos locais podem estar quase extintos em 30 anos

Os cristãos são hoje minoria na cidade sagrada para as três grandes religiões monoteístas do mundo (cristianismo, judaísmo e islamismo). Dos cerca de 800 mil habitantes, a cidade conta com apenas 14,6 mil moradores cristãos. É o que demonstrou esta semana um relatório preparado pelo Instituto para Estudos de Israel de Jerusalém. O estudo, intitulado "Cristãos e Cristianismo em Jerusalém", mostra que no final do mandato britânico na Terra Santa, em 1946, os cristãos representavam 19% da população total da cidade. Hoje são apenas 1,9%, e podem dimuir ainda mais nas próximas décadas.



"A maior razão para a queda no número de cristãos nos últimos 65 anos é o resultado da guerra de 1948, quando não só os britânicos e a maioria dos cristãos europeus que moravam na cidade se retiraram, mas também um número significativo de residentes árabes cristãos", explica o israelense Amnon Ramon, responsável pelo estudo. Quando houve o confronto entre entre judeus israelenses e árabes muçulmanos palestinos, muitos cristãos decidiram deixar a cidade.



Depois, com o fim da guerra dos Seis Dias, em 1967, o número começou a se estabilizar, mas se manteve baixo. Em setembro daquele ano havia 12,9 mil cristãos. Em 1988, o número chegou a 14,4 mil, próximo à cifra atual. A porcentagem de adeptos do cristianismo em relação ao total da população diminuiu de 2,9% em 1988, para 1,9%, no fim de 2010. Amnon explica que o resultado se deve à baixa taxa de natalidade entre cristãos e a ausência de imigração cristã para Jerusalém. "Tememos que em 20 ou 30 anos quase não haja cristãos locais (nascidos de famílias de Jerusalém)", alerta.



A grande maioria hoje ainda é composta por árabes. De acordo com o Departamento de Estatísticas de Israel, até o fim de 2010, do total de cristãos havia 11.576 árabes e 3.029 de não árabes. O segundo grupo é formado principalmente por imigrantes da ex-União Soviética, refugiados de origem sudanesa e eritreia, habitantes de origem armênia, trabalhadores estrangeiros.



A alemã Meike Schmidt, 29 anos, vive há quatro anos em Jerusalém e trabalha em uma organização religiosa na cidade antiga. "A grande diferença de ser cristão em Jerusalém é não vermos nossas tradições e costumes à nossa volta, como em outros países - a menos que você viva dentro da cidade antiga, no bairro cristão", conta. Meike, porém, não sente atrito entre as distintas comunidades religiosas, porque considera que seus adeptos vivem separados, cada um "para seu lado, observando seu estilo de vida".



Apesar do baixo número de moradores cristãos em Jerusalém, o relatório indica que a presença do cristianismo na cidade ainda é "fisicamente proeminente" e se faz notar pelo grande número de turistas cristãos e pelas construções arquitetônicas espalhadas pela cidade - igrejas, monastérios, hospitais e escolas. Uma pesquisa do ano 2000 citada pelo informe recorda que há 117 instituições cristãs na Cidade Antiga e no Monte Sion; dentre elas, 20 são orgãos educacionais. No turismo, entretanto, os cristãos são maioria. Em 2010, 66% dos turistas se identificaram como cristãos e 30%, judeus.



Amnon é praticante do judaísmo e tenta chamar a atenção dos israelenses sobre a contribuição dos cristãos para a paisagem da cidade. "Trata-se de um grupo importante e sua presença colabora para o cenário de tolerância religiosa e democracia no país, além da economia", alerta. O especialista reconhece que a vida dos cristãos no Oriente Médio não tem sido fácil e exemplifica o aumento de setores radicais do Islã, que tratam não-muçulmanos como cidadãos de segunda classe ou com violência - como ocorreu no Egito, Gaza, Síria e Iraque. Amnon preocupa-se ainda com judeus ultra-ortodoxos que procuram impor regras para que Israel tenha caráter mais religioso e menos democrático.



"O Cristianismo foi o alto-falante que espalhou o caráter sagrado de Jerusalém ao redor do mundo e a tornou uma 'cidade global'", ressalta Amon, que também ensina Religião Comparada na Universidade Hebreia de Jerusalém. "O desaparecimento das comunidades cristãs e as igrejas do panorama da cidade e de seu subúrbio seria um golpe severo ao charme da cidade e ao seu caráter especial, sem paralelos no mundo", conclui o pesquisador.


Fonte: Terra

domingo, 1 de janeiro de 2012

Judeus usam símbolo do Holocausto em protesto

Grupo religioso reclama de suposta agressividade por parte da imprensa às suas ideias



Judeus ultraortodoxos usaram em um protesto estrelas amarelas, símbolo que os judeus foram obrigados a carregar durante o regime nazista, e provocaram indignação em Israel na noite de sábado.




"Condeno da forma mais enérgica este fenômeno de utilização dos símbolos do Holocausto. É inaceitável. Isto prejudica a recordação do Holocausto e os valores fundamentais do judaísmo", declarou Avner Shalev, diretor do Memorial Yad Vashem, dedicado ao estudo e memória do genocídio cometido pelos nazistas.



Centenas de judeus ultraortodoxos protestaram no bairro Mea Shearim, em Jerusalém, contra os meios de comunicação que, segundo eles, são hostis a suas ideias.



Neste domingo, todos os jornais israelenses publicam fotos dos manifestantes, incluindo crianças, com a estrela amarela sobre o uniforme listrado dos deportados para os campos de extermínio nazistas.



"Nós devemos reagir a esta grosseira provocação rompendo as muralhas do gueto que isola os Haridim (literalmente os que 'Temem a Deus') por meio da educação e formação", escreveu Nahum Barnea, principal articulista do Yediot Aharonot, o principal jornal do país.



"Mas também devemos fixar os limites, reduzindo os subsídios públicos aos institutos talmúdicos e as subvenções familiares", completou, em referência às famílias ortodoxas que não trabalham para dedicar-se ao estudo da Torá.



Shalom Yerushalmi, do jornal Maariv, também indignado com a manifestação de sábado, afirmou que "nunca antes a luta entre laicos e religiosos havia sido tão degradada".


Fonte: BAND.com
 http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000477381