quinta-feira, 16 de abril de 2015

ESQUERDA-DIREITA!

Por Guilherme Parizio

Lendo e tentando compreender o argumento do autor. Muito bem escrito, porém ainda não me convenceu totalmente. Vamos ver se ao final da leitura os últimos resquícios de esquerdismo serão desenraizados de mim!
Na verdade hoje me considero de centro-esquerda, defendendo, claro, os princípios cristãos. Seria eu um "conservador de esquerda"? O próprio termo parece incoerente. Mas não consigo me identificar com muitos dos postulados da chamada direita. Como já tive oportunidade de falar aqui, fui comunista aos 13 anos. Comecei a ler Marx e autores socialistas (através da teologia da libertação) com essa idade. Na verdade um pouco antes. Lembro que meu pai chegou lá em casa lá por volta de 83-84 com um livro chamado "CUBA PARA PRINCIPIANTES" que afirmava que a ilha de Fidel era o paraíso na terra! O livro era todo ilustrado e de fácil leitura e aí comecei a me encantar com o sistema. Eu devia ter uns 10 para 11 anos. Doutrinação infantil!
Discuti muito em sala de aula com professores conservadores. Inclusive quase mato Prof Gilberto, do antigo colégio S. Judas Tadeu, do coração (ele passou mal mesmo). Ele era militar reformado do exercito e defendia o golpe de 64, que chamava de REVOLUÇÃO de forma veemente (mentira, revolução tem que partir do povo e não das mesmas forças oligárquicas que sempre se perpetuaram no poder). Metia o pau em Arraes e em Jarbas, que na época eram aliados, e chamava todos de comunistas!

Bons tempos! Mas me arrependo de muita coisa.

domingo, 5 de abril de 2015

INSATISFAÇÃO POPULAR E POLITICA BRASILEIRA


Por Guilherme Parizio

Sou muito avesso a extremismos. Não sou de esquerda, muito menos de direita.

Na adolescência simpatizei com o ideário marxista, mas pelo viés da T.L, que depois, refletindo melhor, provou ser um engano.

Só que não me sinto totalmente à vontade com certos posicionamentos da direita brasileira, que sempre foi tão corrupta quanto a esquerda, e agora quer pegar carona nessa insatisfação popular legitima. E nós, como cristãos, devemos estar atentos a toda e qualquer manipulação.

Vigilância sempre!

MINHA VIDA DE MONGE 


S. BERNARDO DE CLARAVAL
Por Guilherme Parizio

Livros (leitura, conhecimento), boa música (sentido estético e lúdico), cappuccino (mecanismo do prazer) e principalmente DEUS (sentido do sagrado, completude mistica, totalidade do ser, pleroma). Quem precisa casar? 

O PODER E O REINO


Por Guilherme Parizio

Com todas as ressalvas necessárias, me atrevo a citar Caio Fábio.
"ELE CRÊ TANTO EM DEUS QUE NÃO PRECISA TE AVISAR. MENTES À ANTIGA, CRIATURAS SALVAS DO DEMÔNIO DO MARKETING. PESSOAS DO SECRETO DE DEUS."
Caio Fabio se referia a uma família que se instalou em uma praça em Manaus lá pelos anos 70. Os mesmos evangelizaram sem proferir uma palavra, só intercedendo pela cidade e sem placa de igreja. Sei que isso pode causar estranheza na maioria, mas não será que podemos aprender um pouco aqui? Será que estamos mesmo preocupados em divulgar as boas novas do reino ou em perpetuar nossa filiação religiosa? Estamos imbuídos de um projeto de REINO ou de um projeto de PODER?
Refitamos.