Guilherme Parizio
Assisti uma parte da uma entrevista com Juca Chaves hoje na Rede Vida e duas coisas me causaram estranheza: o fato de que o entrevistador perguntou em tom irônico se o Juca gostava do atual papa, fazendo careta inclusive (o corpo fala). Isto em um canal católico conservador é meio esquisito.
Assisti uma parte da uma entrevista com Juca Chaves hoje na Rede Vida e duas coisas me causaram estranheza: o fato de que o entrevistador perguntou em tom irônico se o Juca gostava do atual papa, fazendo careta inclusive (o corpo fala). Isto em um canal católico conservador é meio esquisito.
O outro fato foi quando o entrevistado, falando sobre controle de natalidade, chegou a conclusão de que o Brasil tinha uma superavit populacional de 120 milhões de habitantes. Pontificou que se estes 120 milhões MORRESSEM agora finalmente o Brasil começaria a viver!
Mesmo levando em consideração o tom irônico costumaz do Juca, é desconfortável escutar palavras que mais parecem saídas de um NAZISTA, adepto de uma política eugenista, do que da de um JUDEU liberal e que foi um crítico mordaz dos regimes totalitários.
Irônico. Porém, mais do que isso, inapropriado.