Por Guilherme Parizio
Após séculos de racionalismo, quando a fé cristã parece que já sofreu toda sorte de ataques intelectuais possíveis, eis que se levanta no mundo outra frente de ataques a seus postulados. Seus novos detratores vêm tentar desarraigar a fé dos homens, à semelhança dos antigos que, encabeçados pelos iluministas na França, país de grandes homens de ciência e fé, como Calvino, Pascal, entre outros, mas de forte tendência anticristã, fizeram de suas existências um grito de revolta contra tudo o que era relacionado ao cristianismo. Os atuais se promovem como homens de idéias revolucionárias, mas na verdade só desenterram velhas teorias pronunciadas há mais de 200 anos por pensadores como Voltaire, Russeu, Diderot, Auguste Comte. Ou por cientistas como Oparin ou Darwin. Livros como "O RELOJOEIRO CEGO" e "DEUS, UM DELÍRIO", ambos de Richard Dawrkins e o "TRATADO DE ATEOLOGIA", de Michel Onfray são as novas "armas" que os atuais auto-intitulados "desmistificadores" se utilizam para embasar suas crenças. Crenças, sim, pois o ateu na verdade "acredita" que não há Deus, algo já debatido por filósofos de todos os matizes. É lamentável constatar que os dois tipos de ateísmo continuam bem vivos: o prático e o teórico. O primeiro é o das massas e o segundo, que descrevemos aqui, é o dos pseudo-intelectuais. E vivos em uma época em que os homens mais precisam de Deus.
É a fé cristã antiintelectualista? Não é compatível com os postulados da razão? Dê sua opinião, poste um comentário.