quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados

                             BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL



Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.




Curtir o Pedro Bial

E sentir tanta alegria

É sinal de que você

O mau-gosto aprecia

Dá valor ao que é banal

É preguiçoso mental

E adora baixaria.



Há muito tempo não vejo

Um programa tão 'fuleiro'

Produzido pela Globo

Visando Ibope e dinheiro

Que além de alienar

Vai por certo atrofiar

A mente do brasileiro.



Me refiro ao brasileiro

Que está em formação

E precisa evoluir

Através da Educação

Mas se torna um refém

Iletrado, 'zé-ninguém'

Um escravo da ilusão.



Em frente à televisão

Longe da realidade

Onde a bobagem fervilha

Não sabendo essa gente

Desprovida e inocente

Desta enorme 'armadilha'.



Cuidado, Pedro Bial

Chega de esculhambação

Respeite o trabalhador

Dessa sofrida Nação

Deixe de chamar de heróis

Essas girls e esses boys

Que têm cara de bundão.



O seu pai e a sua mãe,

Querido Pedro Bial,

São verdadeiros heróis

E merecem nosso aval

Pois tiveram que lutar

Pra manter e te educar

Com esforço especial.



Muitos já se sentem mal

Com seu discurso vazio.

Pessoas inteligentes

Se enchem de calafrio

Porque quando você fala

A sua palavra é bala

A ferir o nosso brio.



Um país como Brasil

Carente de educação

Precisa de gente grande

Para dar boa lição

Mas você na rede Globo

Faz esse papel de bobo

Enganando a Nação.



Respeite, Pedro Bienal

Nosso povo brasileiro

Que acorda de madrugada

E trabalha o dia inteiro

Da muito duro, anda rouco

Paga impostos, ganha pouco:

Povo HERÓI, povo guerreiro.



Enquanto a sociedade

Neste momento atual

Se preocupa com a crise

Econômica e social



Você precisa entender

Que queremos aprender

Algo sério - não banal.



Esse programa da Globo

Vem nos mostrar sem engano

Que tudo que ali ocorre

Parece um zoológico humano

Onde impera a esperteza

A malandragem, a baixeza:

Um cenário sub-humano.



A moral e a inteligência

Não são mais valorizadas.

Os "heróis" protagonizam

Um mundo de palhaçadas

Sem critério e sem ética

Em que vaidade e estética

São muito mais que louvadas.



Não se vê força poética

Nem projeto educativo.

Um mar de vulgaridade

Já tornou-se imperativo.

O que se vê realmente

É um programa deprimente

Sem nenhum objetivo.



Talvez haja objetivo

"professor", Pedro Bial

O que vocês tão querendo

É injetar o banal

Deseducando o Brasil

Nesse Big Brother vil

De lavagem cerebral.



Isso é um desserviço

Mal exemplo à juventude

Que precisa de esperança

Educação e atitude

Porém a mediocridade

Unida à banalidade

Faz com que ninguém estude.



É grande o constrangimento

De pessoas confinadas

Num espaço luxuoso

Curtindo todas baladas:

Corpos "belos" na piscina

A gastar adrenalina:

Nesse mar de palhaçadas.



Se a intenção da Globo

É de nos "emburrecer"

Deixando o povo demente

Refém do seu poder:

Pois saiba que a exceção

(Amantes da educação)

Vai contestar a valer.



A você, Pedro Bial

Um mercador da ilusão

Junto a poderosa Globo

Que conduz nossa Nação

Eu lhe peço esse favor:

Reflita no seu labor

E escute seu coração.



E vocês caros irmãos

Que estão nessa cegueira

Não façam mais ligações

Apoiando essa besteira.

Não deem sua grana à Globo

Isso é papel de bobo:

Fujam dessa baboseira.



E quando chegar ao fim

Desse Big Brother vil

Que em nada contribui

Para o povo varonil

Ninguém vai sentir saudade:

Quem lucra é a sociedade

Do nosso querido Brasil.



E saiba, caro leitor

Que nós somos os culpados



Porque sai do nosso bolso

Esses milhões desejados

Que são ligações diárias

Bastante desnecessárias

Pra esses desocupados.



A loja do BBB

Vendendo só porcaria

Enganando muita gente

Que logo se contagia

Com tanta futilidade

Um mar de vulgaridade

Que nunca terá valia.



Chega de vulgaridade

E apelo sexual.

Não somos só futebol,

baixaria e carnaval.

Queremos Educação

E também evolução

No mundo espiritual.



Cadê a cidadania

Dos nossos educadores

Dos alunos, dos políticos

Poetas, trabalhadores?

Seremos sempre enganados

e vamos ficar calados

diante de enganadores?



Barreto termina assim

Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco

Reaja à força do mal.

Eleve o seu coração

Tomando uma decisão

Ou então: siga, animal.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Na Rússia comemora-se o Natal de Cristo


Os ortodoxos crentes da Rússia comemoraram uma das mais importantes festas do ano eclesiástico – o triunfo do Natal de Cristo. As igrejas ortodoxas da Rússia, Sérvia, Geórgia e de Jerusalém, assim como a igreja do Santo Monte de Athos festejam o nascimento do Deus-Menino de acordo com o calendário antigo, – o calendário Juliano, – na noite de 6 para 7 de janeiro, isto é, duas semanas mais tarde do que os adeptos do ramo ocidental do cristianismo. O arcipreste Serguei Zvonariov, representante do Patriarcado de Moscou, está convencido de que isso encerra um sentido sacro especial.



A Igreja Ortodoxa Russa continua fiel ao Calendário Juliano, pois a igreja antiga e os primeiros cristãos utilizaram durante muitos séculos precisamente este calendário. Esta vida eclesiástica entrelaçava-se de forma mais estreita com as tradições eclesiásticas e com o próprio espírito de festejo de diversos eventos solenes da Igreja Russa. Por isso, para a nossa igreja é muito importante preservar as tradições do Calendário Juliano, pois outrora era precisamente este o calendário de todo o mundo civilizado.



A festa de Natal, esperada com impaciência tanto por adultos, como por crianças, é precedida por chamado sochelnik, isto é, Véspera do Natal. É tempo de jejum especial e de orações, – prossegue o sacerdote ortodoxo.



A palavra russa sochelnik vem de sochivo, – isto é, prato ritual feito de grãos cozidos de trigo ou de arroz. Via de regra, este prato é feito nos dias de recordação dos mártires ou cristãos falecidos. O fato de que o sochivo é servido na véspera do Natal é perfeitamente natural, pois o Cristo nasceu e chegou a esta terra para morrer na cruz, sofrendo tormentos e suplícios e para salvar desta maneira o gênero humano do pecado da maldição e da morte. E este prato especial faz lembrar a todos os cristãos o que é que o Cristo-Deus tinha feito na Terra.



É habito decorar nos dias de Natal a casa com ramos de abeto e fazer numerosos pratos gostosos, pois o longo jejum eclesiástico termina juntamente com a festa de vinda do Deus-Homem à luz. A propósito, a mesa de Natal é decorada de uma maneira especial. Debaixo da toalha de mesa põe-se um pouco de feno ou de palha – é uma recordação da manjedoura do pequeno Jesus.



Quanto ao próprio Natal, os crentes preferem festejá-lo nos templos. O Patriarca de Moscou e de toda a Rússia Kirill celebrou na noite de 6 para 7 de janeiro a missa festiva na catedral principal do país – o templo do Cristo Salvador, em Moscou. Como é de praxe, a esta missa assistiram milhares de pessoas.



Na Rússia, onde a ortodoxia cristã tem o maior número de adeptos, o Natal é comemorado habitualmente num ambiente familiar e tranqüilo, no lar. Em compensação, a seguir vem uma época de divertimentos alegres, uma parte da qual corresponde a férias de Natal. Uma lenda antiga reza que a partir do momento em que a Estrela de Belém, – o prenúncio do nascimento do menino Jesus, – brilhou sobre o mundo, começa a época de dias santos, chamados “sviatki”. Na Rússia Antiga os crentes não somente vestiam nestes dias trajes mais incomuns e visitavam um a outro, mas também pensavam em desejos para o futuro e praticavam ritos mágicos e adivinhações. Algumas destas tradições chegaram aos nossos dias. Mas a Igreja Russa adverte tradicionalmente que um ortodoxo não deve entregar-se à alegria demasiada nos dias de “sviatki” e praticar os cultos pagãos. “Sviatki” são, em primeiro lugar, uma época de boas ações e de vida cristã, – diz o padre Serguei.



Existem numerosas tradições populares de interpretação desta festa. Por exemplo, está viva até hoje a tradição de glorificar o Crista no contexto dos festejos do Natal, existem hinos do Natal. São ritos que nós apoiamos, pois eles revelam o sentido da festa. Todas as demais tradições, existentes no seio do povo, não têm nada a ver com o cristianismo e estão arraigadas no paganismo. Os crentes devem renunciar a estas tradições. Os crentes devem dedicar os “Sviatki”, isto é, Dias Santos, a orações, à santidade e a boas ações.



O sacerdote ortodoxo assevera que para tornar a época de Sviatki realmente santa é preciso adotar uma atitude realmente cristã em relação a todos os necessitados e desafortunados e o cuidar não somente dos parentes e próximos mas também de pessoas desconhecidas. O padre fez lembrar que a época de “Sviatki” prolonga-se por doze dias, até a festa do Batismo do Cristo, que a Igreja Russa comemora a 19 de janeiro.

Fonte: Voz da Russia


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jerusalém: cristãos locais podem estar quase extintos em 30 anos

Os cristãos são hoje minoria na cidade sagrada para as três grandes religiões monoteístas do mundo (cristianismo, judaísmo e islamismo). Dos cerca de 800 mil habitantes, a cidade conta com apenas 14,6 mil moradores cristãos. É o que demonstrou esta semana um relatório preparado pelo Instituto para Estudos de Israel de Jerusalém. O estudo, intitulado "Cristãos e Cristianismo em Jerusalém", mostra que no final do mandato britânico na Terra Santa, em 1946, os cristãos representavam 19% da população total da cidade. Hoje são apenas 1,9%, e podem dimuir ainda mais nas próximas décadas.



"A maior razão para a queda no número de cristãos nos últimos 65 anos é o resultado da guerra de 1948, quando não só os britânicos e a maioria dos cristãos europeus que moravam na cidade se retiraram, mas também um número significativo de residentes árabes cristãos", explica o israelense Amnon Ramon, responsável pelo estudo. Quando houve o confronto entre entre judeus israelenses e árabes muçulmanos palestinos, muitos cristãos decidiram deixar a cidade.



Depois, com o fim da guerra dos Seis Dias, em 1967, o número começou a se estabilizar, mas se manteve baixo. Em setembro daquele ano havia 12,9 mil cristãos. Em 1988, o número chegou a 14,4 mil, próximo à cifra atual. A porcentagem de adeptos do cristianismo em relação ao total da população diminuiu de 2,9% em 1988, para 1,9%, no fim de 2010. Amnon explica que o resultado se deve à baixa taxa de natalidade entre cristãos e a ausência de imigração cristã para Jerusalém. "Tememos que em 20 ou 30 anos quase não haja cristãos locais (nascidos de famílias de Jerusalém)", alerta.



A grande maioria hoje ainda é composta por árabes. De acordo com o Departamento de Estatísticas de Israel, até o fim de 2010, do total de cristãos havia 11.576 árabes e 3.029 de não árabes. O segundo grupo é formado principalmente por imigrantes da ex-União Soviética, refugiados de origem sudanesa e eritreia, habitantes de origem armênia, trabalhadores estrangeiros.



A alemã Meike Schmidt, 29 anos, vive há quatro anos em Jerusalém e trabalha em uma organização religiosa na cidade antiga. "A grande diferença de ser cristão em Jerusalém é não vermos nossas tradições e costumes à nossa volta, como em outros países - a menos que você viva dentro da cidade antiga, no bairro cristão", conta. Meike, porém, não sente atrito entre as distintas comunidades religiosas, porque considera que seus adeptos vivem separados, cada um "para seu lado, observando seu estilo de vida".



Apesar do baixo número de moradores cristãos em Jerusalém, o relatório indica que a presença do cristianismo na cidade ainda é "fisicamente proeminente" e se faz notar pelo grande número de turistas cristãos e pelas construções arquitetônicas espalhadas pela cidade - igrejas, monastérios, hospitais e escolas. Uma pesquisa do ano 2000 citada pelo informe recorda que há 117 instituições cristãs na Cidade Antiga e no Monte Sion; dentre elas, 20 são orgãos educacionais. No turismo, entretanto, os cristãos são maioria. Em 2010, 66% dos turistas se identificaram como cristãos e 30%, judeus.



Amnon é praticante do judaísmo e tenta chamar a atenção dos israelenses sobre a contribuição dos cristãos para a paisagem da cidade. "Trata-se de um grupo importante e sua presença colabora para o cenário de tolerância religiosa e democracia no país, além da economia", alerta. O especialista reconhece que a vida dos cristãos no Oriente Médio não tem sido fácil e exemplifica o aumento de setores radicais do Islã, que tratam não-muçulmanos como cidadãos de segunda classe ou com violência - como ocorreu no Egito, Gaza, Síria e Iraque. Amnon preocupa-se ainda com judeus ultra-ortodoxos que procuram impor regras para que Israel tenha caráter mais religioso e menos democrático.



"O Cristianismo foi o alto-falante que espalhou o caráter sagrado de Jerusalém ao redor do mundo e a tornou uma 'cidade global'", ressalta Amon, que também ensina Religião Comparada na Universidade Hebreia de Jerusalém. "O desaparecimento das comunidades cristãs e as igrejas do panorama da cidade e de seu subúrbio seria um golpe severo ao charme da cidade e ao seu caráter especial, sem paralelos no mundo", conclui o pesquisador.


Fonte: Terra

domingo, 1 de janeiro de 2012

Judeus usam símbolo do Holocausto em protesto

Grupo religioso reclama de suposta agressividade por parte da imprensa às suas ideias



Judeus ultraortodoxos usaram em um protesto estrelas amarelas, símbolo que os judeus foram obrigados a carregar durante o regime nazista, e provocaram indignação em Israel na noite de sábado.




"Condeno da forma mais enérgica este fenômeno de utilização dos símbolos do Holocausto. É inaceitável. Isto prejudica a recordação do Holocausto e os valores fundamentais do judaísmo", declarou Avner Shalev, diretor do Memorial Yad Vashem, dedicado ao estudo e memória do genocídio cometido pelos nazistas.



Centenas de judeus ultraortodoxos protestaram no bairro Mea Shearim, em Jerusalém, contra os meios de comunicação que, segundo eles, são hostis a suas ideias.



Neste domingo, todos os jornais israelenses publicam fotos dos manifestantes, incluindo crianças, com a estrela amarela sobre o uniforme listrado dos deportados para os campos de extermínio nazistas.



"Nós devemos reagir a esta grosseira provocação rompendo as muralhas do gueto que isola os Haridim (literalmente os que 'Temem a Deus') por meio da educação e formação", escreveu Nahum Barnea, principal articulista do Yediot Aharonot, o principal jornal do país.



"Mas também devemos fixar os limites, reduzindo os subsídios públicos aos institutos talmúdicos e as subvenções familiares", completou, em referência às famílias ortodoxas que não trabalham para dedicar-se ao estudo da Torá.



Shalom Yerushalmi, do jornal Maariv, também indignado com a manifestação de sábado, afirmou que "nunca antes a luta entre laicos e religiosos havia sido tão degradada".


Fonte: BAND.com
 http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000477381