terça-feira, 8 de abril de 2008

Tele-evangelismo: ajuda ou atrapalha?

Nos dias atuais, onde a frequência ao templo parece cada vez mais restrita ao domingo à noite, surgiu uma figura que amiúde se faz presente na vida das pessoas: o tele-evangelista. Se bem que esses tipos não são novidade em nosso meio, pois cada geração de crentes teve o seu tele-evangelista da hora (quem não lembra de Nilson Fanine, Caio Fábio, Valnice Milhomens, etc.). O modelo na verdade começou (para não fugir à regra) nos Estados Unidos, onde homens como Oral Roberts e Pat Robertson faziam sucesso na telinha da terra do Tio Sam. Correndo por fora vinha Jimmy Swergart que era um legitimo Assembleiano ao estilo americano, mas que não ficou atrás no quesito "escandalo sexual". Nisso ele foi, se não "our-concour", com certeza, primeiro lugar absoluto.
Mas o que temos em pauta aqui é o legitimo tele-evangelismo tupiniquim, com seu neo-pentecostalismo almagamado com com o "modo brasileiro de vida". Representantes como R.R.Soares, Silas Malafaia, Balarin, toda a turma da Univer$al, o pessoal da Igreja "Mundial do Poder de Deus" (qualquer semelhança com a igreja do Edir não é mera coincidência, é discidência), sem falar nos locais. Mas tá todo mundo na mídia. Alguém já disse que quem não está na mídia não existe (mas acho que ouvi essa frase de um publicitário...). Até nossos pastores mais conservadores já fizeram uma incursãozinha na mídia. Pastor Welington é nosso representante mais destacado, só presisa melhorar um pouco o carisma (Se Malafaia não fosse da oposição podia dar umas aulas). Mas chega de divagação e vamos ao que interessa: Esses pastores da mídia ajudam a igreja e o reino ou atrapalham? Se ajudam, quais as contribuições mais destacadas? E se atrapalham, onde eles mais tem dado bola fora? Essa exposição trás mesmo beneficios para a igreja? Não quero e nem pretendo esgotar o assunto aqui nessa postagem, por isso opinem.

2 comentários:

Πρεσβύτερος disse...

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- Pode soar estranha minha opinião a esse respeito, mas, sem medo, afirmo que essa modalidade de "evangelismo" mais atrapalha do que ajuda.
- Os motivos são vários, dentre eles:
*) A pessoa deixa de ir à Igreja, crendo já estar "congregando" por meio desse recurso;
**) O conflito entre as idéias do pastor da pessoa e do apresentador do programa são inevitáveis, causando uma dose de confusão;
***) Sem um convívio efetivo e real com o pregador, não da pra se atribuir o devido crédito às suas palavras, pois pode tratar-se de um que clama contra o pecado, mas que na verdade não odeia o pecado.
- Desse modo, entendendo que em tudo há excessões, ainda assim, desaconselho essa modalidade de pregação.

Unknown disse...

Ao meu ver, se a igreja cumprisse seu papel, se como vemos em Atos, a igreja participasse da vida do povo e pelo seu testemunho de amor e sabedoria, promovesse na sociedade as transformações que deveria, ela não precisaria apertar as finanças dos fiéis para pagar milhões aos "donos" da televisão brasileira para conseguirem comunicar o evangelho.
Por isso, vejo esse modelo como muito mais uma estratégia de mercado que como meio de difusão do evangelho de Cristo, que toda vida foi passado aos outros pelo exemplo, no convívio diário entre igreja e povo.
Por isso penso que com a televisão estamos gastando milhões para falar apenas a nossas mães e avós, enquanto àqueles que mais carecem da manifestação dos filhos de Deus, nenhuma palavra chega.